Professora, desenhista, ilustradora, pintora e símbolo da arte mineira. Esses são alguns dos inúmeros adjetivos que fizeram da artista plástica Sara Ávila, um dos orgulhos nova-limenses no cenário internacional. Nascida em 31 de dezembro de 1932, Sarah era filha do saudoso farmacêutico José Ávila de Oliveira e da professora Ana Magalhães de Oliveira. Com cerca de três anos de idade, ela perdeu o pai e mudou-se com a família para Belo Horizonte.
Sua história se confunde com a fundação de uma das mais importantes instituições do ensino das artes em Minas Gerais: a Guignard. Foi na escola que Sara estudou na década de 1950, tornou-se parte do corpo docente, em 1964, e chegou a dirigir a Guignard, de 1996 a 1999.
Casada com o engenheiro, Geraldo Dirceu de Oliveira, Sara Ávila teve cinco filhos e dedicou grande parte da sua arte à Nova Lima. Na cidade, ela oferecia cursos livres de pintura, participou da criação da Escola Casa Artística de Nova Lima e do Atelier de Artes do Jambreiro.
Um dos trabalhos da artista-plástica pode ser conferido no Plenário Oswaldo Anastácio de Assis, na Câmara Municipal. O painel foi inaugurado junto com as novas instalações do Paço Legislativo, em 1998. Dentre os prêmios conquistados, está o Grande Prêmio Nacional no Salão Inconfidência por Mérito Artístico do Governo do Estado de Minas Gerais.
No dia 13 de novembro de 2013, a cultura em Nova Lima ficou mais triste com a perda dessa grande artista, uma semana após receber Menção Honrosa do Legislativo. A Câmara se sente honrada por ter homenageado a artista plástica Sarah Ávila em vida e por reconhecer, em nome de todos os nova-limenses, o imenso legado que ela deixou e que continuará sempre presente na vida de nossa cidade.